Eleições 2014: O tempo urge...
Parece
haver ainda muito tempo até as eleições de 2014, mas para alguns que pretendem
concorrer a um cargo público pode, dependendo do caso, já ser tarde para lançar
uma candidatura. No pleito do ano que vem, serão escolhidos pelo voto popular
os novos deputados federais, estaduais, senadores, governadores e haverá também
disputa pela Presidência da República. Quero, no entanto, dirigir-me aos
aspirantes a deputado estadual ou federal que estão participando pela primeira
vez de uma corrida eleitoral ou que tentam evitar a repetição de insucessos do
passado.
Se
até nomes de peso no cenário nacional anteciparam o lançamento de suas
candidaturas, os “desconhecidos” que ainda pretendem concorrer para deputado
estadual ou federal também devem se apressar. Gente como a Presidente Dilma
Roussef, a ex-senadora Marina Silva, o Governador pernambucano Eduardo Campos e
o Senador mineiro Aécio Neves já estão “colocando os times em campo” para
ganhar tempo e aumentar sua exposição na mídia. Minha experiência como
Consultor Político me permite afirmar sem medo de errar: quem ainda não começou
a trabalhar paras as eleições de 2014 pode começar a ficar preocupado.
Valorizo
muito o cidadão que tem coragem para enfrentar uma disputa tão dura como as
eleições. Para concorrer a um cargo público no Brasil - levando-se em conta a
imagem negativa, nem sempre infundada, que acompanha o político nacional - , é
preciso muita obstinação para tentar mudar o atual estado de coisas. Ou então
muito “mau-caratismo”, como diria o célebre personagem Odorico Paraguaçu, para
manter tudo do jeito que está. As dificuldades para se alcançar um resultado
positivo nessa verdadeira batalha são imensas, mas ano após ano, mais e mais
pessoas tentam se eleger e, nem sempre, são bem-sucedidas.
Por
causa da atual legislação, quem já é deputado e se candidata à reeleição, leva
enorme e desproporcional vantagem sobre os “marinheiros de primeira viagem”. Aquele
que exerce um mandato consegue propagar e fortalecer seu nome, fazendo-se ainda
mais conhecido do que era na época de sua primeira candidatura, o que o ajudará
muito a obter sucesso. Por outro lado,
os meios de comunicação vêm fazendo “marcação cerrada” sobre todo e qualquer
político eleito, apontando seus erros e desvios de conduta. Desta forma, o
cidadão comum está, aos poucos, apurando seu senso crítico e aprendendo a expor
o que pensa no meio em que vive e na internet, através das redes sociais. Mesmo
assim, quem já está “na boca do povo” continua vários passos à frente daqueles que ainda
têm que construir uma reputação perante os eleitores.
Além
da desvantagem de ser pouco conhecido e inexperiente, um novato em eleições
também tem contra si o fato de dispor de pouco tempo e espaço para divulgar
suas idéias e propostas. Por isso, é fundamental que esse candidato tenha a seu
lado um Consultor Político. Um profissional capacitado pode fazer um verdadeiro
“diagnóstico eleitoral” para orientar inclusive a escolha do partido que mais
se adapta ao perfil de uma candidatura, caso ainda o candidato ainda não tenha se
filiado a uma agremiação. Um candidato a deputado - tendo ou não participado de
eleições anteriores - precisa de alguém que possa dar direção à sua campanha e
que trace uma estratégia capaz de gerar resultados palpáveis.
Um
Consultor Político faz um trabalho técnico com um saldo positivo no final da
campanha, independente do resultado. Mesmo sem haver garantia de que se vá
gastar muito ou pouco dinheiro, há ao menos a certeza de que os recursos
disponíveis serão bem empregados e de forma eficiente. Com a contratação de um
bom profissional, as chances de um candidato conseguir uma vaga na vaga na
Assembléia Legislativa ou na Câmara Federal são muito maiores. Mas sempre é bom
avisar: quem promete o que não pode cumprir e dá uma vitória eleitoral como
certa logo no início de um trabalho não passa de um falso plantador de sonhos
que com certeza levará seu candidato a colher pesadelos. E finalmente, reiterando
a afirmativa do título deste texto para quem quer participar das eleições de 2014:
o tempo urge...